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domingo, 19 de janeiro de 2014

OS VÍRUS QUE ABALARAM O MUNDO


OS VÍRUS QUE ABALARAM O MUNDO 
Por Nicéas Romeo Zanchett 
                      A população mundial atingiu sete bilhões de seres humanos. Isto se deve á vertiginosa procriação e à longevidade. Mas também, e principalmente, pelo avanço científico que tem conseguido controlar os vírus que no passado provocaram as grandes tragédias. 
                       Hoje sabemos que aquelas tragédias eram causadas mais por fatores socioambientais do que pelas características genéticas da patologia. Essa conclusão só foi possível porque, coletando vírus de sangue de quatro ossadas, os pesquisadores conseguiram reconstruir todo o genoma da peste. É a primeira vez que uma enfermidade antiga tem seu DNA inteiramente desvendado. 
                      As pestes e epidemias acabaram com a antiga Grécia, com Roma Imperial, e se espalharam pelo mundo da Idade Média como um espetro de vicissitudes. Com o advento da medicina, dos antibióticos e vacinas pensava-se que era o fim das epidemias. Mas novos vírus (super vírus) estão surgindo e mesmo a mais avançada medicina não se mostra capaz de detê-los. 
                      De todas as tribulações que o homem sofreu em sua história, as doenças contagiosas foram as mais fatais. Morreram mais pessoas em epidemias do que em guerras e catástrofes. 
                      Em 429 a.C., terminou a Idade do Ouro de Atenas. Primeiro a morte atacou os jovens que viviam e amavam no baixo porto. Depois, embrenhou-se pelas ruelas e becos da cidade alta. E espalhou-se insidiosa. O médico Hipócrates aconselhou que se usasse de muito defumador, embora ditasse essa orientação, a salvo, de sua ilha-refúgio. De nada adiantou: um em cada três habitantes morreu, fosse abastado da cidade alta, miserável do Pireneu, ou mesmo Péricles - então líder dos democratas radicais - e seus filhos. De seu refúgio, Hipócrates diagnosticava uma atmosfera pestilenta e miasmática em Atenas, trazida pelo excesso de refugiados e soldados que, 
segundo sua teoria, podia ser purificada pela defumação. 
                       Hoje sabemos que quatro vírus se abateram sobre Atenas foram a varíola, o tifo, a disenteria e a febre-amarela. Ninguém sabia diferenciar as doenças, e por isso chamavam todas, simplesmente, de loimos (peste). O loimos foi pior que a sangrenta Guerra do Peloponeso. E significou o fim da Grécia. 
                        Séculos depois, surgiu uma nova estrela: Roma, cidade situada entre colinas, abastecida com água fresca das montanhas, canalizadas por eficiente sistema de aquedutos, embora Horácio, amigo do Imperador Augusto, já profetizasse: "Balnea, vina, venus corumpunt corpora nostra)." "(Banhos, vinho e amor destruirão nossos corpos)". 
                        Mas o poeta se enganou. Não foram os banhos, o vinho ou o amor que destruíram o corpo de seus patrícios romanos. Quem se encarregou disto, 400 anos depois, foi o mosquito transmissor da malária. Como o sistema de canalização estava quebrado, formaram-se pequenos pântanos ao redor da cidade, o que contribuiu para a proliferação da peste. Assim, a febre passou a atacar no verão, enfraquecendo as gloriosas legiões de César. Mas a malária afetou também os inimigos de Roma. Em 400 d.C. atingiu o rei Alarico e os visigodos. Em 452 foi a vez dos hunos e, três anos depois, dos vândalos. No final só houve um vencedor: a malária, mal que foi capaz de transformar a Cidade do Mármore em uma triste ruína.  Em 1350 havia apenas 17 mil habitantes atrás de seus muros. Até mesmo os papas tinham abandonado a Cidade do Vaticano e se mudado para Avignon, no sul da França. Mesmo assim, foi lá que a peste alcançou o Papa Clemente VI. 
                        Em 1348 e 1349, a peste matou cerca de 20 milhões de europeus.  Paris perdeu 50 mil habitantes, a metade de sua população. Em Hamburgo e Bremem morreram dois terços; em Veneza, quatro quintos. Luebeck ficou deserta em poucos meses. Nove das dez cidades hanseáticas foram vítimas da peste. Em Chipre e na Groenlândia a epidemia não deixou sobreviventes. Era uma situação desesperadora. Pais largavam seus filhos à própria sorte, médicos abandonavam pacientes e os padres se ocultavam por trás dos muros dos mosteiros. O cronista de Viena registrava: "Não se encontra quem enterre os mortos, nem por dinheiro, nem por amizade." 
                         Enquanto os empesteados atravessavam os campos, flagelando-se com açoites, culpavam-se os judeus pela tragédia. Assim, em 9 de janeiro de 1349, na cidade de Basiléia, numa casa de madeira situada no centro de uma ilha, queimou-se toda a comunidade judaica (cerca de 400 pessoas). Em Maiença, foram exterminados cerca 6 mil judeus de uma só vez, como também em muitas outras cidades alemãs. 
                          O papa ficava diariamente entre duas grandes fogueiras, conforme orientação médica, como forma de afastar os miasmas do corpo. Até que a epidemia arrefeceu-se e, por fim, extinguiu-se. 
                         O capítulo mais tenebroso da Idade Média terminava. Mas a peste ainda voltou dezenas de vezes, durante mais de trezentos anos. 
                         De todas as tribulações que o homem sofreu em sua história, as doenças contagiosas foram as mais fatais. Morreram mais pessoas  em epidemias que nas guerras, erupções vulcânicas, inundações, terremotos, homicídios em massa, emfim, tudo de que a natureza ou o homem dispõe em seu arsenal de morte. 
                        As epidemias sempre fizeram e continuarão a fazer história. A varíola, trazida pelos conquistadores ibéricos e seus escravos para o Novo Mundo, ditou o fim das civilizações pré-colombianas. O próprio Napoleão Bonaparte temia mais a peste do que a seus inimigos. E foi por causa dela - e não dos muçulmanos - que em 1799 fracassou na batalha do Egito. E até a sua morte - causada por veneno inglês - estava certo de que sua grande "armée" não fora vencida pelos russos e sim pelo tifo.  
                        Ainda em 1348 d.C., a famosa Universidade de Paris responsabilizava pela peste a tríade formada pelos planetas Saturno, Júpiter e Marte.  Quinhentos anos depois, em 1846, a mesma instituição ainda reforçava a tese de que a peste não era contagiosa. Para os velhos médicos, um meteoro, eclipse  ou qualquer outro fenômeno meteorológico eram prognósticos para o surgimento de epidemias. O povo comum, entretanto, frequentemente sabia mais que os instruídos; dava menos atenção às constelações que aos ratos correndo entre seus pés. 
                        Na medicina, o novo conseguia se impor com dificuldade. Dessa forma, até meados do século XIX, pouco ou nada havia mudado desde a época da Hipócrates. Mas, já em 1860, o Dr. Ignaz Semmelwes - mais tarde reconhecido como "salvador das mães"- declarava seu colega Prof. Scanzoni como "assassino perante Deus e o mundo". Isso porque Scanzoni ridicularizava as exigências de Semmelweis pela assepsia das salas de parto. 
                         Nos últimos anos, o reino das bactérias e vírus foi deslindado pela medicina. O grande prestígio social que os médicos desfrutam atualmente resulta, em grande parte, de sua capacidade de lutar contra os germes que o paciente não vê. 
                        Em 1978, a Organização Mundial de Saúde anunciou: "Não há mais varíola sobre a Terra. O último paciente que os médicos da OMS cuidaram foi um cozinheiro da Somália. E diziam: quem ainda conseguir descobrir um doente portador de varíola tem o direito a mil dólares  em dinheiro. "Em 1978 a medicina já sonhava com a vitória final sobre os inimigos invisíveis e da erradicação de todas as doenças infectocontagiosas. Até que surgiu a AIDS e posteriormente as já famosas "superbactérias" que assombram o mundo globalizado.
                       No primeiro Congresso Mundial Sobre AIDS, aventou-se que essa epidemia podia muito bem ser comparada às terríveis pestes da Idade Média. A única diferença é que a AIDS levava a uma morte mais lenta, um mal como o câncer  que também não tem um final rápido da noite para o dia. 
                      A peste negra, que matou mais de 50 milhões de europeus entre 1347 e 1351, pode ser considerada como a grande referência para temermos uma nova pandemia. Os estudos indicam que a devastadora bactéria medieval difere muito pouco das que hoje circulam pelo mundo. Está comprovado que as causas da tragédia medieval foram mais por fatores socioambientais do que pelas características genéticas da patologia. O nosso moderno arsenal de antibióticos tem nos possibilitado uma defesa contra bactérias, mas isto pode estar com o tempo contado. A crescente resistência humana a antibióticos poderá fazer com que esses medicamentos não sejam mais eficazes em futuro bem próximo. Estamos prestes a viver uma nova era da medicina: a era pós-antibióticos, na qual uma simples infecção, causada por um pequeno corte ou arranhão, levara fatalmente à morte. Uma era pós-antibióticos significa o fim da medicina moderna como conhecemos. 
                       Hoje, a indústria farmacêutica, de forma subliminar, incentiva a automedicação. Um verdadeiro crime contra a saúde da população. As bulas que encontramos nas caixinhas de remédios são escritas de tal forma que induzem os doentes a usá-las em substituição ao médico, que é o único profissional capaz de identificar adequadamente as doenças e tratá-las com o remédio correto.  No Brasil já existe muito mais farmácias do que supermercados. Cada paciente se automedica de acordo com sua vontade e, dessa forma, se torna uma espécie de cobaia, na medida em que vai testando remédios diversos, sempre na tentativa de achar algum que o cure. Trata-se, portanto, de uma tragédia anunciada que tornará o organismo humano cada dia mais resistente aos medicamentos. Chegará, infelizmente, o momento em que nada do arsenal que temos poderá curá-lo. Sobre este assunto, em 2008, escrevi um artigo que poderá conferir clicando no link. A SUPERBACTÉRIA - PERIGO À VISTA
Nicéas Romeo Zanchett 
LEIA TAMBÉM 
           .
           SUPERPOPULAÇÃO        

                       



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A COMERCIALIZAÇÃO DA SAÚDE

Aula de anatomia de Rembrandt 
A COMERCIALIZAÇÃO DA SAÚDE 
Por Nicéas Romeo Zanchett 
                   No código de Hamurabi, gravado em pedra na Babilônia a mais de quatro mil anos, está a tabela de preços da saúde da época: "Para tratar um ferimento ou extrair um abscesso de um olho eram cobrados dez moedas de prata se o paciente fosse um ricaço, cinco se fosse alguém financeiramente remediado e duas moedas se fosse um escravo. Por sua vez, os médicos também eram punidos quando fracassassem. Se causasse a morte ou cegueira de um ricaço, por exemplo, teria sua mão decepada." 
                    A tem bem pouco tempo, nossos pais e avós se beneficiavam do médico da família ou do bairro. Ele diagnosticava a enfermidade e receitava os remédios que seriam aviados pelo farmacêutico local. 
                     Em nossos dias são raros os médicos da família ou do bairro e o doente já nem consegue mais sair do consultório com a receita dos remédios. O médico pedirá vários exames, radiografias, hemogramas, etc. Não tenho nada contra  isso; as possibilidades de cura, naturalmente, são maiores, mas o preço a pagar é sempre uma incógnita. Os honorários médicos continuam sendo influenciados pela importância do paciente. Quando é pago pelos tais "planos de saúde", o médico receberá uma pequena parcela da fortuna que o doente desembolsa todos os meses para o plano que, geralmente, não cobre muitos dos exames solicitados.
                     Durante muitos anos a medicina foi considerada um sacerdócio, mas no mundo mercantilizado em que vivemos, está máxima já não tem sentido. O médico precisa viver, pagar suas contas, morar dignamente e ter, na sua profissão, um estímulo que lhe permita progredir, estudar e melhorar de vida.  Numa sociedade capitalista como a nossa, o lucro - no caso do médico, o honorário - é a mola mestra do desenvolvimento. O grande problema é, como sempre, a ganância que leva muitos médicos a uma preocupação demasiada com o pecuniário em prejuízo da saúde do paciente. Além disso existem os médicos que, mesmo sem vocação, estudaram apenas para adquirir um diploma e com ele poder ganhar dinheiro. Esse tipo de profissional pendura seu diploma na parede e passa os dias dando consultas; não há uma preocupação em acompanhar a evolução tecnológica da medicina. Vive numa rotina de distribuir receitas e acumular seus honorários. 

                     Na sociedade urbano-industrial, a prática da medicina existe sob três formas:  1/ a tradicional atividade autônoma do profissional liberal; 2/ as sociedades hospitalares, onde os profissionais geralmente são assalariados; 3/ As organizações estatais que, no Brasil, fica dependente da vontade política, geralmente, ou quase sempre, contaminada pelo vírus da corrupção. Aqui a saúde é utilizada como manobra eleitoral. E com ela surgem os "sanguessugas", os "anões do orçamento", "os mensaleiros" e tantos outros criminosos desvios de verbas destinadas à saúde. 


O dinheiro da saúde vai para as mordomias dos políticos enquanto os doentes esperam a divina providência da morte nas macas em fétidos corredores.
Aqui é preciso fazer uma ressalva de justiça. Nos Hospitais Públicos existem ótimos e conscienciosos médicos e enfermeiros que fazem o possível e o impossível para suprir as deficiências geradas pelos corruptos políticos que se apoderam do dinheiros destinado á saúde.
                    O empresário de assistência médica e o profissional médico são duas categorias distintas, com comportamentos bem diferentes, mesmo quando o empresário é diplomado na área medicinal. Para o empresário a saúde é a mercadoria geradora de lucro. Já o cuidado médico é uma simples relação de troca entre médico e paciente, cujo produto do seu trabalho vem em forma de salário ou honorário.
                     Os planos de saúde são uma categoria à parte. São organizações "financeiras" cujo único objetivo é o lucro e aí o paciente paga em dobro. Além de manter o médico que o atende, o consultório, a clínica e os profissionais paralelos, tem de manter o financiador com todos os seus lucros exorbitantes, funcionários e custos burocráticos, principalmente de cobrança, que é o que mais lhes interessa. 
                      A máquina humana é perfeita e, portanto, dificilmente adoecerá. As doenças são resultantes dos maus tratos que damos ao nosso corpo; nos desadaptamos da natureza para uma sociedade consumista urbano-industrial, e isto aconteceu de forma muita rápida.  A alimentação industrializada e as atuais práticas da medicina de consumo acabam poluindo o organismo com excessos de medicamentos e exames desnecessários. Viramos cobaia dos laboratórios. Existe excesso de drogas medicinais, muitas com a mesma fórmula, mas com grifes e preços diferentes. As bulas que acompanham as caixinhas trazem tantas informações (não técnicas) para orientar o consumidor como se aquele produto fosse um simples alimento de supermercado. O objetivo é claramente direcionar o consumidor a se automedicar. Para comprovar o que estou afirmando, basta ler uma bula e prestar atenção às orientações não técnicas. É por essa razão que no Brasil já existem mais farmácias do que supermercados. 
                       Com o surgimento dos antibióticos os problemas da automedicação se tornaram ainda mais graves. A pílula milagrosa criou uma enorme dificuldade que estamos tendo de enfrentar agora: a resistência de certos tipos de vírus e bactérias a todos os medicamentos conhecidos está se tornando uma tragédia.  A industria farmacêutica continua vendendo tudo o que pode e não está desenvolvendo pesquisas satisfatórias sobre o assunto. Os novos vírus e bactérias resistentes (superbactérias) viajam de avião e em alguns poucos anos estarão espalhadas por todo o planeta. As faculdades deveriam orientar a formação de profissionais de medicina no sentido de coibir os abusos com excessos de medicamentos que acabam por piorar a saúde dos pacientes e só servem aos interesses lucrativos da indústria e do comércio da área medicinal. 
                      É difícil compreender o fato de que existem milhões de pessoas morrendo de fome, tuberculose, gripe, câncer e outras enfermidades da vida moderna, enquanto se gastam fortunas em Check-ups periódicos em busca de doenças imaginárias. Não há dúvidas  de que o Check-up é útil e muitas vezes necessário, mas é apenas para quem pode pagar. 
                      A verdade é que a medicina tornou-se complexa por demais. O médico tem de trabalhar em equipe de profissionais de várias especialidades, dotadas de infra-estrutura hospitalar de enfermagem e apoio financeiro.  Os equipamentos para exames são muito caros e somente uma organização empresarial pode adquiri-los. O médico está se transformando em equipamento de apoio à máquina que diagnostica e até trata a enfermidade. Não resta dúvida que estes equipamentos são maravilhosos, mas o sistema público não os possui porque o dinheiro para adquiri-los vai democraticamente para os bolsos dos políticos. 
                      O Brasil tem escolas de medicina onde o ensino é considerado de primeiro mundo, mas infelizmente a saúde é uma área que recebe poucos investimentos. Uma das principais dificuldades é o mercado de trabalho saturado nas grandes cidades e carente nas pequenas cidades do interior do país. Deveria haver incentivo do governo federal para melhor distribuição de bons profissionais em todo o território nacional.  Mas não basta simplesmente mandar e pagar bem um profissional para o interior, é preciso dotá-lo de bons equipamentos e condições de trabalho digno. 
Nicéas Romeo Zanchett 


                    Os hospitais e postos de saúde públicos brasileiros estão na UTI. E lá vão ficar enquanto houver corrupção. Os políticos preferem lindos estádios. Como os Imperadores romanos que davam pão e diversão ao povo. Infelizmente a pseuda democracia brasileira permitiu que estelionatários e bandidos chegassem ao poder. 

CONHEÇA O MUSEU DA CORRUPÇÃO BRASILEIRA 

Clique no link abaixo 

Nicéas Romeo Zanchett 



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

VICIADOS EM CIGARROS - CONSEQUÊNCIAS




VICIADOS EM CIGARROS - CONSEQUÊNCIAS 
Por Nicéas Romeo Zanchett 

                     Sempre se fala dos diversos males causados pelo hábito de fumar. Mas é preciso esclarecer que fumar não prejudica apenas as saúde, afeta profundamente sua aparência.
                   

                  Reuni alguns itens que o ajudarão a refletir sobre o assunto. 
                  RUGAS PREMATURAS
                  Preste atenção em duas mulheres da mesma idade: uma fumante e outra não fumante. Quando se é jovem fica mais fácil enganar a si própria, mas depois dos 30 anos as consequências do fumo são assustadoras. Está mais do que comprovado que o fumo acelera o envelhecimento. As rugas e pés-de-galinha aparecem antes da hora e podem facilmente serem vistas até mesmo ao redor dos lábios.
                   O monóxido de carbono dos cigarros é resultado da combustão do fumo e do papel. Quando se traga este veneno, se reduz o oxigênio na corrente sanguínea e, portanto, na pele que fica ressecada. A nicotina provoca liberação de adrenalina que contrai os vasos sanguíneos e o rosto reflete isso perdendo seu saudável tom rosado. 
                    OLHOS DO FUMANTE 
                    O monóxido de carbono reduz muto a quantidade de oxigênio necessário para nutrir os vasos que irrigam os olhos. Como consequência ficam avermelhados. Além disso a fumaça contém substâncias que congestionam olhos sensíveis, especialmente de que usa lentes de contado. 
                     PROBLEMAS CIRCULATÓRIOS 
                      
                       Ao liberar adrenalina, contraindo os vasos sanguíneos, a nicotina deixa a circulação mais lenta, reduzindo a quantidade de sangue nas extremidades do corpo: pés, pele, mãos e outros membros. Com o passar do tempo as artérias do fumante ficam sujeitas a entupimento. Como consequência pode causar gangrena e ser necessário até amputação da partes afetadas.
                      A CAPACIDADE FÍSICA 
                      Todo o fumante tem sangue de má qualidade e pobre de oxigênio. Para oxigenar os músculos o coração precisa fazer muito mais esforço. O sangue é forçado a percorrer um sistema circulatório apertado e deficiente. Como resultado, temos uma pessoa que ofega ao menor esforço, vive tossindo, tem chiado no peito e uma aparência nada radiante. Pode também sentir dores terríveis. Isto se reflete em todos os momentos da vida. Não consegue prolongar um exercício e nem manter uma ereção. Para o homem, a impotência sexual é inevitável para a mulher o desinteresse pelo sexo chega cedo. 
                      DENTES, DEDOS E UNHAS MANCHADAS 
                       Os dentes dos fumantes costumam apresentar manchas amareladas ou castanhas; o espaço entre os dentes ganham tonalidades de cinza escuro.  Ao segurar o cigarro próximo à ponta dos dedos, as unhas ficam amareladas, o mesmo acontecendo com a pele entre o indicados e o dedo médio. A causa é o poderoso produto químico chamado alcatrão que é um dos componentes do cigarro. Os cremes dentais especiais amenizam temporariamente estes problemas. Entretanto, estes cremes são muito abrasivos e afetam o esmalte do dente e quando volta a fumar as manchas reaparecem com mais nitidez.  
                        
                      O MAU HÁLITO 
                       Uma tragada de cigarro contém cerca de 4.700 substâncias  químicas. Junto com a saliva e a flora bucal eles criam micro-organismos que produzem o mau hálito característico do fumante. A maioria dos fumantes sofre desse mal, mas não percebe porque o fumar interfere também no seu olfato e paladar. Além do mau hálito a fumaça fica impregnada nos cabelos e roupas. É por essa rasão que os fumantes são rejeitados à curta distância.
                      ABSTINÊNCIA TEMPORÁRIA 
                      Todo o fumante é um dependente e entra em estado de desespero quando o maço acabou. O sinal mais visível da síndrome de abstinência é a tremedeira das mãos que o próprio não percebe.   Para evitar esta abstinência muito fumantes carregam consigo mais de um maço de cigarros e isto só faz agravar o vício, tornando-o cada vez mais profundo e perigoso. 
                       CONCLUSÃO FINAL
                       Além de todos os males exaustivamente divulgados, fumar causa impotência sexual, câncer e também envelhecimento precoce da pele e de todo o organismo. 
                       Nicéas Romeo Zanchett

LEIA TAMBÉM >>LENDAS E HISTÓRIA DO TABACO << Leia é é mito interessante.


Tabaco em rodo.

Mulher destalando o tabaco.

Trabalho dos produtores de tabaco.







           



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O MUNDO TEM FOME - Nicéas Romeo Zanchett


Este artigo eu escrevi em 2010. Achei que seria interessante postá-lo aqui, pois, enquanto muita gente come em demasia outros passam fome. 
O MUNDO TEM FOME 
Por Nicéas Romeo Zanchett 



                      A crise alimentar mundial está atingindo proporções nunca antes imaginadas. 
                      Há oitocentos milhões de pessoas desnutridas no mundo. Onze mil crianças morrem de fome a cada dia. De cada sete pessoas uma padece de fome. Um terço das crianças dos países em desenvolvimento tem atraso no crescimento físico e intelectual.  Um bilhão e trezentos milhões de pessoas não dispõem de água potável. 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas. 
                     Em mais de 40 países ao redor do globo terrestre estão acontecendo revoltas de famintos. A imprensa, sob pressão do poder econômico empresarial, tem se mostrado silenciosa e míope a respeito deste assunto. 
                     A prioridade dos países ricos tem sido alimentar os veículos e as máquinas que lhes garantem conforto. Há uma preocupação muito grande com o fim das reservas de petróleo. 
                     A história tem nos mostrado que desde a descoberta do petróleo ele tem sido a principal motivação das guerras e uma das principais causas do aquecimento global que vem causando tsunamis, furacões, tempestades e tantas outras catástrofes climáticas. O petróleo causou enorme desigualdade entre os países. Ele permitiu o armamento desenfreado de inconsequentes ditadores travestidos de democratas. 
                     A Organização Mundial do Comércio, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e os países ricos adotaram um sistema de industrialização da agricultura que se rege pela liberação, pela especulação e pela competição. Querem mais dinheiro a qualquer preço. Sua proposta unificada é de mais produção, mais transgênicos, mais fertilizantes e mais mercado consumidor que possa pagar. Para eles, quem não puder pagar que morra de fome. 
                     Segundo a Organização para Alimentação e a agricultura (FAO), a dívida externa dos países menos avançados está impossibilitando a importação de alimentos e ou o desenvolvimento agrícola de que necessitam para alimentar sua população.  O endividamento com bancos particulares, Banco Mundial  e FMI obriga estas nações a incrementar exportações para pagar juros da dívida externa. Cerca de 40% do valor arrecadado com estas exportações são utilizados exclusivamente para pagamento dos juros. Apresar disso, infelizmente, a dívida continua crescendo. É a mais perversa forma de escravidão da humanidade ao longo de toda a sua história. 
As fezes servindo de alimento. Muito triste. 
                    Antes da Segunda Guerra mundial a África, América do Norte e América Latina eram os grandes exportadores de alimentos. Hoje a situação é bem diferente. Mais de 100 países são dependentes e importadores de alimentos provindos da América do Norte. Esses países relegaram a agricultura a um plano secundário e se voltaram para a produção industrial. A situação climática tem criado problemas insuperáveis para a América do Norte que hoje já não consegue atender a estes países importadores, uma vez que desde 1988 sua produção vem caindo, a tal ponto que já não consegue atender ao consumo interno. O principal fenômeno é a seca e consequente carência de água que vem atingindo todo o planeta. 
                    Olhando para o futuro, com melhor tecnologia de produção, podemos ver que o mundo terá alimentos e mesa farta, mas os pobres morrerão de fome por não terem  dinheiro para comprá-los. 
                    Os países ricos não abrem mão dos subsídios agrícolas. Isto ficou bem claro em todas as negociações de Doha. Agindo assim eles garantem seu alto índice de consumo e desperdício enquanto grande parte da população mundial luta pela simples sobrevivência. 
                      O desequilíbrio de renda chegou a tal ponto que hoje no mundo 1.125 bilionários individuais possuem  mais riquezas do que o conjunto de países onde vivem 59% da população mundial. O que nos consola é que eles também morrerão e não levarão nada disso consigo. No Brasil contabilizamos 5 mil famílias detendo 46% da riqueza nacional. 
                      Precisamos urgentemente retornar aos ensinamentos dos nossos ancestrais para a produção de alimentos orgânicos, preservação do solo e seu enriquecimento com nutrientes naturais. O "caminho" é a agricultura familiar. No Brasil 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa provém da agricultura familiar, mais ou menos assim distribuídos: 67% do feijão, 60% da produção de suínos, 70% de frangos, 56% de laticínios, 89% de mandioca, 75% de cebola e 70% de alface. 
                       Nossos pequenos agricultores serão a salvação para que os brasileiros não passem fome, mas é importante privilegiar os mercados locais e regionais como, também, criar mecanismos de forma a inibir e até coibir a especulação com alimentos (os tais atravessadores), impedindo a formação de oligopólios.
                       Estudos das mudanças climáticas mostram resultados alarmantes sobre o aquecimento global. O que antes parecia ser discurso de cientistas sonhadores estão acordando a humanidade. Na verdade não precisamos nos preocupar com a natureza e sim com a sobrevivência nossa e de outras espécies. A natureza está sofrendo nossas interferências desrespeitosas, mas não está nem aí para os nossos problemas climáticos. Ela sempre sobreviveu a tempestades de asteroides, idade do gelo, extinção dos dinossauros e, portanto, não será um simples aquecimento que irá prejudicá-la. Ela seguira seu curso sem a nossa maléfica presença. O caminho que estamos trilhando é o da extinção humana.
Nicéas Romeo Zanchett 
NÃO TRANSFORME SEU ESTÔMAGO NUMA LIXEIRA. 
Passe a ver a comida como alimento e não como prazer gastronômico.  




VICIADOS EM GÁS HÉLIO







UM NOVO VÍCIO QUE SURGIU 
Um inocente balão de gás hélio.
É avassalador. 
A sociedade ainda não despertou para esse perigo. 
Muitos estão experimentado por curiosidade, mas acabam  viciados. 
Não caia nessa armadilha.

Nicéas Romeo Zanchett 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Discurso Gary Yourofsky - Audio Español - COMPLETO - John Galeon (Spanis...

ESTA PALESTRA MUDOU RADICALMENTE A MINHA VIDA 
Quando assisti esta palestra fiquei horrorizado. 
Sou uma pessoa completamente apaixonada pelos animais e, sinceramente, não sabia que também era culpado por tanto sofrimento que os seres humanos causam a eles para consumi-los como alimento. 
A partir daquele momento decidi que mudaria completamente a forma de me alimentar. Abandonei os produtos de origem animal e em 30 dias perdi 6 quilos. Era gordura e açucar  que logo em seguida, como uma vingança, me fez adoecer (estava com as veias periféricas da perna esquerda obstruídas por placas de gordura e o açucar; e isto me cousou tanto sofrimento que sentia vontade de morrer). Descobri que estava com o colesterol ruim muito alto, o colesterol bom muito baixo e a quantidade de triglicerídios estava o dobro do aceitável. Se continuasse com os mesmos hábitos alimentares, certamente teria um enfarto ou um AVC. 
MUDE VOCÊ TAMBÉM ENQUANTO TEM TEMPO.
Deixe de ver a comida como um prazer, mas simplesmente como alimento para o corpo.
Nicéas Romeo Zanchett 

Os animais também sabem ser companheiros.
Os animais também tem sentimentos e socorrem seus amigos.
Mesmo um predador pode sentir simpatia e só mata para comer (quando está com fome)
O ser humano mata para ganhar mais dinheiro. 



Agora estou bem e voltando às minhas atividades.
Nicéas Romeo Zanchett
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

NOSSA FÁBRICA DE ENERGIA VITAL


NOSSA FÁBRICA DE ENERGIA VITAL 
                      Todos nós somos energia cósmica pura. O nosso corpo é apenas água e minerais que existem no nosso planeta. 
                       A energia cósmica originou-se há cerca de 15 bilhões de anos com o Big Bang. Desde então vem espalhando-se pelo universo em contínua expansão. Essa imensa quantidade de energia formou todas as estrelas e cada uma delas tem grande poder energético armazenado. Como se fosse um vulcão expelindo fogo em direção ao cosmos, cada estrela forma os diversos cometas que ficam gravitando em torno dela devido ao seu poder magnético. 
                        A nossa estrela é o sol, de onde vem toda a energia cósmica que permeia o nosso mundo. O nosso minusculo planeta é a terra, onde foi possível a existência da vida como conhecemos. 



                       A verdadeira vida nunca morre porque é energia pura. Já o corpo tem um tempo de duração e ficará ativo enquanto servir aos propósitos da energia que lhe deu vida, que é conhecida como energia vital. 
                       A vida surge quando uma parte de energia cósmica atinge um determinado corpo e lhe dá a chamada energia vital. Assim, quando a energia do sol atinge uma simples semente, lhe dá vida e pode transformá-la numa bela árvore. O mesmo acontece com os corpos de homens e animais em geral. Portanto não há vida sem energia. Quando um corpo, seja de um homem, animal ou planta, não tem mais condições de se manter, a energia que lhe deu vida se retira, retornando ao seu estado anterior. Aquele corpo simplesmente se decompõe e volta a ser parte dos minerais e água terrestres. Dessa forma o ciclo permanecerá com aquilo que os homens convencionaram chamar de nascimento e morte. 
                      Todas as coisas, até mesmo as rochas das montanhas e as águas do mar, são seres vivos. Se não descobrimos a vida numa pedra ou numa gota de água é porque os nossos sentidos são demasiado grosseiros. Estamos muito longe de entender todos os mistérios. Devido ao nosso pouco conhecimento, a mais baixa forma de vida conhecida pelo homem é o micróbio, esse pequenino organismo que ocasiona muitas de nossas doenças. Um desses micróbios, bastante conhecido é o bacillus botulinus, que resulta de ingestão de alimentos estragados, principalmente peixes e carnes.  É tão poderoso e terrível que uma simples gota de veneno feita desse micróbio mataria toda a população da terra. 
                     A finalidade da vida é a perpetuação e evolução das espécies. Portanto, o propósito de todo o ser vivo é reproduzir-se e transmitir sua preciosa herança genética à seus descendentes. 
                     A FÁBRICA QUE ALIMENTA O CORPO
                     Todo o alimento ingerido tem a finalidade de transformar-se em sangue. São muitos os processos que ocorrem desde que um determinado alimento penetra em nossa boca. Aqui está o grande problema que costuma destruir a saúde das pessoas e animais. 
                      Movidos pela ganância o ser humano desenvolveu técnicas para tornar os alimentos cada vez mais saborosos. As pessoas, vítimas desses alquimistas do sabor, não resistem e comem de tudo e em grande quantidade. O mundo está se tornando doente, com uma população de obesos, cuja doença se inicia já na infância. 
                      O homem é um animal tipicamente herbívoro. Note-se que não tem caninos como os predadores tradicionais. Os dentes humanos são parecidos com os dos herbívoros como a vaca, o cavalo, a girafa, etc.  O que fez o homem passar a usar alimentos que não lhe eram naturais foram os períodos de grande escassez que ocorreram a milhões de anos na terra. Sentindo fome e não tendo nada para comer, ele passou a imitar os tradicionais carnívoros que matavam para se alimentar.  E assim o homem se tornou o maior predador do planeta. Hoje são milhares de fábricas que não criam, mas simplesmente fabricam animais para consumo. Quando você pensa que está comendo um frango, na verdade está comendo um pinto que cresceu forçado por hormônios. O mesmo acontece com a criação bovina e suína. 
                     A boca é a entrada da lixeira que envia tudo para o estômago. Ainda na boca, os alimentos são parcialmente moídos pelos dentes para formar uma pasta  que a língua faz escorregar, como numa calha, para o esôfago e daí para o estômago. Aqui ele é misturado com sucos gástricos para ajudar a digestão, e depois toda essa massa é agitada como numa batedeira, até se transformar numa pasta delgada e mole, chamada quimo. 
                     Nessa forma semilíquida o alimento é então remetido ao vizinho departamento da fábrica humana, os tubos de destilação, ou intestinos.  Esses tubos intestinais tem cerca de nove metros de comprimento.  Novos sucos são acrescentados para tornar a massa ainda mais líquida e dividir a parte aproveitável nos produtos já preparados: assucar, gordura, "sabão" e especialmente sangue. 
                      Dessa forma, a fábrica terá completado quase toda a sua misteriosa tarefa. Restam apenas mais alguns processos: o descarte da parte desnecessária, inútil, do alimento; uma espécie de escória que precisa ser descartada, pois para nada mais serve. Ela é enviada para ser expelida   por meio do tubo de resíduos (intestino grosso, ou cólon) que, por sua vez,  lança para fora do corpo. 
                       Todo esse complicado sistema fabril funciona ininterruptamente. Cada operação é executada pronta, eficiente e economicamente, sem nenhuma perda de tempo, de trabalho ou de material. 
                        Como vemos, nosso corpo é feito daquilo que ingerimos. Quando os alimentos ingeridos são de má qualidade irão causar defeitos (problemas) no sistema. 
                         O objetivo é sempre produzir energia vital, sangue. Se você consumir muita gordura e grande quantidade de assucar, seu sangue receberá esse excesso que na corrente  e se transformará em placas que entupirão suas veias. Será o início de muita dor e sofrimento. 
Nicéas Romeo Zanchett 
                     



VICIADOS EM COMIDA - PROPENSOS A DOR E SOFRIMENTO

VICIADOS EM COMIDA
PROPENSOS A DOR E SOFRIMENTOS 




CUIDE DO SEU CORAÇÃO ANTES QUE UM MÉDICO TENHA  QUE FAZÊ-LO
Nicéas Romeo Zanchett 
O CORPO É UMA USINA DE ENERGIA VITAL 
                     O corpo é construído de uma combinação de produtos químicos. A quantidade é muito grande, mas para entendermos basta citar os principais elementos. Em média é feito de 75 velas, 100 ovos, um bocado de ferro, um pedaço de sabão,  fósforo suficiente para fabricar cerca de 100.000 palitos fosfóricos, um quilo de assucar, 38 litros de água e um punhado de sal.     
                     Essas quantidades variam de acordo com o tamanho de cada corpo; um simples besouro terá uma quantidade infinitamente menor do que o de um rinoceronte. As medidas acima apresentadas são de um corpo humano adulto - (em média, pois depende do tamanho de cada um).  
                     Estas substâncias comuns são todas oriundas do planeta terra. Juntas estão posicionadas de tal maneira que possibilitam o milagre da vida que é comandada pela energia cósmica pura.    
                     Todo o corpo tem um cérebro que é o "quartel general de comando". Este quartel, através do pensamento, que é uma energia invisível,  recebe as ordens diretas da energia cósmica de cada ser vivo e então produz os movimentos determinados, ou seja a ação que interfere na vida do planeta. 
                     Quando um corpo recebe parte da energia cósmica, esta transforma-se em energia vital; é o milagre da vida acontecendo. As  religiões costumam chamar esta energia de alma, já os adeptos da doutrina espírita a chamam de espírito
                      Este pacote de produtos químicos é uma máquina vivente que tem os mais diversos sentimentos.  
                     É bom ressaltar que todo este processo acontece não apenas nos seres animais, mas também em todos os seres que possuem vida; e aí podemos incluir toda a vegetação, algas marinhas, germes, peixes, árvores, etc. Cada uma delas tem sua própria função e, embora não demos muita importância, estão todos, de alguma forma, interligadas conosco. Hoje já estamos sentido na pele as dores pelos maus tratos de temos dado a outros seres vivos. A terra está sendo aquecida rapidamente porque não temos respeitados os nossos semelhantes, A NATUREZA. 
                    Por um momento lancemos o olhar para esse maravilhoso mecanismo do corpo humano.  
                    Essa máquina tem uma armação, ou esqueleto, de ossos. Esses ossos são as vigas de sustentação do corpo. Poderíamos comparar com a estrutura de ferro e concreto de uma edificação, mas, ao contrário da solidez do concreto, os ossos são ocos. Cada osso é um tubo oco e contém seu próprio fluido vital  ou medula.   
                    Os ossos humanos são 24 e mostram-se engenhosamente protegidos por tecidos cartilaginosos; eles são uma espécie de para-choques e são constantemente lubrificados pelo seu próprio e inesgotável reservatório de óleo. Se lançar um olhar para o interior dessa armação (estrutura óssea) veremos um mecanismo interessantíssimo de fornalhas, foles, artérias e bombas, que trabalham sem cessar para conservar o corpo vivo e saudável.   
                    Os músculos são os operários da fábrica que executam todo o trabalho pesado do corpo. Se não os alimentarmos direito, com produtos saudáveis, eles farão greve e iremos parar numa cama. Eles são muito fiéis ao patrão chamado cérebro; são firmes e elásticos, como presilhas de borracha. Formam um exército de 500 operários, dispostos trabalhadores, sempre prontos  a executar as ordens de seus chefes, os rins, o fígado, os pulmões e o coração. 
                    Os rins, situados de cada lado da extremidade da espinha, são um aparelho de purificação. São verdadeiras estações de tratamento e purificação. Eles separam os venenos que ingerimos e os conduzem para a bexiga. Dessa forma, o sangue vai purificado para o coração. 
                     O figado é também um armazém de provisões. Ele tem compartimentos onde armazena provisões que são indispensáveis para o bom funcionamento do corpo. Basicamente faz quatro coisas: cria a bílis para auxiliar a digestão; auxilia os rins a eliminar os venenos que ingerimos; manufatura algumas das gorduras que são necessárias ao corpo e faz as vezes de despensa para para o assucar, para ocasiões em que o corpo precisar dele. 
                     Os pulmões recebem o ar que vem pelas narinas e o distribuem  para os músculos, os ossos e o sangue, através de um complicado mecanismo, para todo o corpo. A capacidade dos pulmões é bastante grande: aspiram cerca de 400 pés cúbicos (11,327 m3) de ar, o conteúdo de um pequeno dormitório, cada 24 horas. Daí a importância de dormir com o quarto bem arejado. O ar condicionado não é nada conveniente. 
                      O coração é talvez o mais importante órgão do corpo. É o poderoso capataz da fábrica humana. Ele marca o ritmo da nossa vida e espalha o sangue para todas as partes do corpo. Cada 24 horas, o coração de um homem sadio perfaz cerca de 103.000 batidas e cada uma delas impulsiona 170 gramas de sangue, em média. Somando todo esse trabalho de arremessamento chega-se a nada menos que 12 toneladas de sangue cada dia. É, portanto, um enorme trabalho, principalmente se considerarmos que trata-se de uma pequena máquina que nunca tira férias e nem para manutenção. 
                      Os pés, as pernas, as mãos e os braços estão ligados ao corpo como se fossem raios de uma poderosa roda presos ao eixo (corpo). Eles são indispensáveis para a realização das tarefas determinadas pelo cérebro, que, através do pensamento (invisível), faz a conexão direta com a energia cósmica vital.  
                       A mão é um mecanismo muito especial. O homem é um animal privilegiado porque possui duas mãos. Elas são movidas por meio de músculos do antebraço (são 30 pares de fortes elásticos sempre prontos para trabalhar) que se combinam harmoniosamente para dar à mão seu poder e sua delicadeza. A mão é tão especial que pode levantar imensas rochas, manipular pequeninas molas de um relógio, tocar um piano, pintar uma delicada tela ou esculpir uma maravilhosa obra. Pode também suportar um pesado golpe (queda) ou escrever um poema de amor. Pode manejar um martelo e também deslizar velozmente as cordas de um violino. 
                      OS SENTIDOS
                      Sempre ouvimos falar de cinco sentidos, mas, na verdade, temos onze. Os primeiros cinco são muito especiais e por isso mais conhecidos: vista, ouvido, tato, olfato, paladar; os outros seis são: calor, frio, fome, dor, movimento e equilíbrio. 
                      O olho - O olho é simplesmente uma câmera que apanha as imagens e as envia para o cérebro. Portanto ele não vê nada, é apenas um intermediário; quem vê é o cérebro. Mas, sem esta câmera, nosso cérebro seria cego. 
                      Esta câmera é automática e muito poderosa. Para que o cérebro possa ver não somente as imagens, mas ao mesmo tempo medir as distâncias, somos dotados de dois olhos, ou câmaras). As duas câmaras estão combinadas de tal maneira que nos mostram não somente a extensão e a largura de um objeto exterior, mas também sua profundidade. Trata-se de um dos muitos "milagres" da natureza, vermos uma só coisa fazendo uso de dois olhos; do mesmo modo ouvimos um único som fazendo uso de dois ouvidos e sentimos um só cheiro usando as duas narinas. NOTA: Quando alguém está doente ou intoxicado, estas formas de ver ouvir ou cheirar se alteram. Pode ver dobrado, ficar alucinado, ouvir diversas vozes. Isto acontece muito com quem usa drogas.  
                      Felizmente a maioria das pessoas tem (ou pode ter por meio de lentes) visão normal. A medicina, especialmente neste caso, está muito avançada. Tratarei disso num capítulo específico. 
                      Muitas pessoas são daltônicas, isto é, incapaz de distinguir o vermelho do verde, ou outras cores. Algumas tem o problema e nem sabem disso; só descobrem quando alguém lhes informa qual é a verdadeira cor que está vendo. Pelas estatísticas que encontrei são cerca de 1 para cada 50 pessoas. 
                      Uma coisa muito interessante é que as mulheres tem maior capacidade de distinguir as cores que os homens. Por essa razão elas são mais seletivas. Há algumas cujo senso da cor é tão apurado que podem diferenciar cerca de cinquenta graduações de cinza. Talvez seja esta a razão porque conseguem ser ótimas decoradoras, pintoras, desenhistas, modistas.
                      O ouvido - Ouvimos como vemos, com o cérebro. O instrumento que possibilita ao cérebro a audição  é o ouvido. Ele é composta de três parte: a concha externa (orelha), o ouvido médico (tambor) de ar, situado logo dentro do cranio, e o ouvido interno (labirinto de delicadas passagens, que transportam as mensagens sonoras do tímpano até o cérebro. O ouvido interno tem outra função peculiar: dá o sentido de equilíbrio ( sem ele sentir-nos-íamos vacilantes, isto é, com enjoo (como se estivéssemos navegando num pequeno barco). Muitos imaginam que o enjoo é um problema do estômago, mas é do ouvido. Diz-se que os surdos nunca sofrem de enjoo.  
                       A pele - tato  - A pele é nossa protetora, mas ao mesmo tempo nos capacita contato com o mundo exterior. Ela nos presta três espécies de serviços:  regula a temperatura do corpo. Quando faz frio, a pele fecha seus poros e dessa forma tende a conservar o calor interno do corpo. Quando faz calor, a pele abre os seus poros e expele para fora o excesso de quentura na forma de transpiração.  A pele é também o instrumento do tato. Ela nos permite identificar se um objeto é áspero ou macio, duro ou mole, quadrado ou redondo, pontudo ou boleado, quente ou frio.   
                       De certo modo, o tato é o mais importante de todos os sentidos. Podemos ver, ouvir, provar e cheirar as coisas, mas na realidade só ficamos conhecendo quando as tocamos. É através do tato que o cego consegue ver o mundo.   
                       A diversidade do sentido do tato difere nas várias partes da pele. As partes mais delicadas estão na fronte e nas costas do antebraço. Mesmo, porém, as peles mais sensíveis podem sofrer os mais curiosos enganos. Por exemplo: a pele  é incapaz de distinguir entre o extremo calor e o extremo frio. Uma estufa muito quente e um fragilíssimo pedaço de gelo, dar-nos-iam a mesma sensação se nos vedassem os olhos. Não sentiríamos nem frio nem calor, mas apenas dor.   
                       O sentido do tato produz as nossas mais enérgicas reações. Podemos ficar indiferentes ouvindo uma voz colérica ou vendo uma face enraivecida. Mas se sentirmos uma bofetada, um murro ou um pontapé, imediatamente despertamos e nos lançamos em ação. Portanto, nossa vida é guiada pelo sentido do tato.   
                        O olfato  - O olfato é o quarto sentido importante. Neste particular alguns animais inferiores são superiores ao homem. O faro do cachorro, por exemplo, é muito mais agudo que o de seu dono. Um dos grandes mistérios da vida é o poder que tem o cão de rastrear um fugitivo através de matas e brejos contando apenas com seu delicado sentido do olfato. O cão reconhece as pessoas, não pelo seu aspecto, mas pelo seu cheiro. Para um ser humano, não há duas pessoas que aparentem exatamente o mesmo aspecto; para um cachorro, não há duas pessoas que tenham o mesmo cheiro. 
                        O sentido do olfato tem desempenhado um grande papel na literatura. Os poetas
gostam muito  de identificar as coisas belas pelo seu perfume. Diz-se que eles possuem um sentido do olfato mais delicado.  
                        Nosso sentido do olfato é uma coisa característica. Um cheiro pode ser extremamente agradável para um homem e extremamente detestável para outro. Na África existem selvagens que adoecem ao sentir o perfume de uma rosa, mas podem despertar o apetite quando inalam o fedor de restos de cozinha ou uma comida em decomposição.   
                       O paladar - gosto - Aqui chegamos ao grande problema da atual humanidade. O paladar é viciante. A gastronomia tem levado muita gente ao hospital. Esta palavra quer dizer refinamento da comida tornando-a mais saborosa e irresistível. Quando mais saborosa a comida, maior será o seu consumo e isto é um perigoso artifício que tem finalidade puramente comercial. Este perigo está em toda a parte. Para não cair nesta armadilha é preciso deixar de ver a comida como prazer gastronômico, mas sim como alimento, combustível para o corpo. 
                      Sentimos o gosto por meio da língua, notável instrumento, visto que nos permite sentir não só o gosto, mas possibilita a fala. Por mais estranho que pareça, a língua só pode distinguir quatro gostos: doce, azedo, amargo e salgado. Parece estranho que tenhamos tão poucos recursos e mesmo assim conseguir saborear todas as delícias da moderna e tentadora gastronomia. É que na verdade não saboreamos todas as diferentes espécies de gostos em nossa comida, mas sentimos o sabor porque as olfateamos.  Por essa razão é muito comum confundir cheiro com gosto. Por exemplo, quando dizemos que a banana e a maçã tem gosto diferente, na verdade estamos dizendo que elas tem cheiro diferente. Para o gosto, desajustado dos sentidos do olfato, da vista e do tato, não há diferença entre bananas, maçãs ou peras.  Todas tem o mesmo gosto ácido.
Nicéas Romeo Zanchett  

NOTA FINAL : Hoje, dia 6 de Janeiro de 2014, iniciei este blog sob efeito de analgésicos e ainda sentindo dor na perna esquerda. Mais tarde, quando estiver melhor lhes contarei minha história de dor e sofrimento que a gula me causou. 
                   Neste momento o que me importa é escrever sobre tudo que sei e que estou aprendendo com o sofrimento por ser viciado em alimentos gordurosos e bombons de chocolate. Sou obstinado e muito disciplinado, por isso mudei racialmente a minha alimentação. Estou me tratando e visivelmente melhor. A minha sorte é que não bebo nem fumo e nunca fiz uso de drogas. Conhecia bem o meu corpo de jovem e agora estou aprendendo conhecer e aceitar meu corpo de idoso (65 anos) com seus limites físicos e emocionais.
                   Minha meta, ao escrever, é ajudá-los a nunca ter que passar pelo que estou passando. 
                   Neste blog vocês encontrarão tudo sobre saúde; escrito de forma simples, mas objetiva. Não sou médico, mas sou vítima do vício alimentar e por isso vou estudar, com profundidade, a simplicidade de ser saudável. Não fomos feitos para depender de remédios. 
Feliz 2014 a todos.  
Nicéas Romeo Zanchett 

                  Hoje é dia 16 de Agosto de 2015 (dia da grande passeata para pedir que os militares voltem a administrar o Brasil - vítima de criminosos assaltantes do dinheiro público). 
                   Estou completamente curado. Segundo meu médico tenho a saúde de um garoto. 
                   Tudo aconteceu graças ao sofrimento pelo qual tive que passar; muita dor e risco de enfarte.   
                   No mundo moderno somos constantemente bombardeados por publicidade que dizem o que devemos fazer com nossa alimentação e saúde. Nos dizem que devemos tomar enormes quantidades de remédios e consumir alimentos industrializados. Tudo é comércio e a nossa saúde paga muito caro.  
                   Eu tinha cerca de 86 quilos porque podia comer tudo o que queria; agora estou com 76 quilos e só como aquilo que preciso para que meu corpo funcione saudavelmente. 
                   Minha alimentação básica é frutas - (várias vezes ao dia). , vegetais crus e cozidos, feijão, arros, ovos, e às vezes um file de frango sem gordura. Não como alimentos industrializados e nem bebo refrigerantes. De vez em quando como alguns bom-bons, mas sempre com moderação. Esse é meu pecadinho secreto.   
                   Nem mais me preocupo com o peso e até posso usar roupas feitas em alfaiates em 1978. 
                   Se eu consegui, você também consegue. 
Nicéas Romeo Zanchett